Nossa Missão
Promover a conservação e o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
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O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) é uma instituição científica brasileira e amazônida, sem fins lucrativos, que realiza pesquisas e projetos para promover o desenvolvimento socioambiental e a justiça climática da região. Nosso propósito é produzir e aplicar soluções baseadas na conservação da floresta para melhorar a qualidade de vida não apenas da população amazônica, mas também brasileira e mundial.
Em 34 anos de existência, o Imazon já publicou aproximadamente 1,2 mil trabalhos de pesquisa, incluindo artigos científicos em revistas internacionais, livros, relatórios e notas técnicas. Essas produções servem de apoio para tomadas de decisões por parte do poder público, do setor privado e até de outras organizações do terceiro setor, além de levar conhecimento especializado sobre a Amazônia para toda a sociedade
Promover a conservação e o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
A Amazônia como uma região onde a biodiversidade, a cobertura florestal e os serviços ambientais associados estarão conservados e o desenvolvimento sustentável será atingido de modo a garantir condições de vida dignas para todos os habitantes da região.
As soluções para os problemas de uso dos recursos naturais devem estar baseadas nos princípios de sustentabilidade, ou seja, capacidade de um ecossistema de manter processos e funções ecológicas, diversidade biológica e produtividade ao longo do tempo. Isso significa respeitar todas as formas de vida e os ciclos da natureza, valorizar a diversidade cultural, fortalecer economias locais sustentáveis, considerar os custos ambientais e sociais envolvidos nos processos produtivos e promover esforços para a repartição de benefícios (compartilhar poder na tomada de decisão e dividir os bens e serviços criados de forma sustentável).
Adotar uma relação respeitosa com todas as pessoas e instituições; respeitar os direitos autorais; respeitar os códigos de ética profissionais; e combater preconceitos e desigualdades raciais, de gênero, religiosos e sociais.
O Imazon conduz análises objetivas e isentas, baseadas em métodos científicos comprovados na literatura especializada.
Os trabalhos do Imazon passam por um processo rigoroso de controle de qualidade interna e de revisão por pares externos. Isso reforça a credibilidade e o respeito ao instituto.
No final dos anos 1980, as imagens de destruição da Amazônia começavam a ganhar destaque na imprensa nacional e mundial. O desmatamento acelerado, as queimadas, a exploração predatória de madeira e a proliferação dos garimpos de ouro exerciam grande pressão ambiental e social sobre a região. Nessa época, o ecólogo norte-americano Christopher Uhl, então pesquisador visitante da Embrapa, realizava pesquisas sobre as áreas degradadas no leste do Pará e preocupava-se com o pouco entendimento e a escassa documentação dessas transformações na paisagem Amazônica. Ele compreendeu que a escassez de pesquisas aplicadas sobre tais transformações enfraquecia o debate sobre as causas dessa degradação ambiental e as alternativas para uma Amazônia sustentável. Uhl constatou também que havia uma grande carência de profissionais de nível superior aptos a estudar esses fenômenos de maneira multidisciplinar e a reportá-los de forma didática e estratégica para os tomadores de decisão. Ele identificou, nessa crise, uma oportunidade para servir à Amazônia e, em parceria com Adalberto Veríssimo, David McGrath e Paulo Barreto, decidiu criar o Imazon, um instituto de pesquisa aplicada e multidisciplinar com o objetivo de estudar (com ênfase na abordagem empírica) e buscar soluções para os problemas cruciais de uso e conservação dos recursos naturais na Amazônia.
A ideia de criar o Imazon nasceu em 1988, mas a fundação só ocorreu em 10 de julho de 1990. Ao longo de mais de dois anos Uhl, Veríssimo, MacGrath e Barreto discutiram exaustivamente a missão, os valores e a abordagem do trabalho do futuro instituto. Para isso revisaram outras experiências institucionais no Brasil e nos trópicos úmidos e estabeleceram debates sobre a proposta de criação do Imazon com dezenas de lideranças intelectuais, sociais e políticas da Amazônia. Atualmente, Veríssimo e Barreto são pesquisadores seniores do Imazon e Chris Uhl retornou aos Estados Unidos em 1995 e é professor na Universidade Estadual da Pensilvânia. MacGrath, por sua vez, é professor do Naea (UFPA) e pesquisador associado do Ipam.
A consolidação do Imazon ao longo de décadas de existência não seria possível sem a contribuição de mais de uma centena de colaboradores que atuaram no Instituto ao longo desse tempo, de dezenas de pesquisadores visitantes e associados, e de membros dos conselhos diretor e consultivo do Instituto. Finalmente, o Imazon tem contado com uma parceria ampla e produtiva com uma série de instituições públicas, privadas e não-governamentais em suas múltiplas atividades, além da parceria com financiadores nacionais e internacionais que generosamente o têm apoiado na realização de suas atividades.
Informamos que os convites para parcerias institucionais e participações em audiências públicas ou eventos devem ser encaminhados para a pesquisadora Ritaumaria Pereira, PhD, diretora-executiva do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), por meio do e-mail comunicacao@imazon.org.br.